sábado, 31 de maio de 2014

Estrada do futuro: Painéis solares onde podes conduzir

E se a estrada que usas todos os dias fosse feita de vidro super resistente, tivesse painéis solares, ou seja, gerasse eletricidade, e tivesse luzes LED para transmitir sinais de alerta quando há aproximação de perigos inesperados?

Isso é o que um casal de engenheiros desenvolveu e agora está à procura de investidores no site Indigogo.


Estes painéis solares podem ser instalados em estradas, estacionamentos, calçadas, ciclovias, parques infantis, literalmente qualquer superfície que apanhe sol.

As estradas feitas com os painéis solares pagam-se a si mesmos, principalmente através da geração de eletricidade, que pode alimentar residências, empresas ou carros elétricos ligados através de calçadas e estacionamentos.


Mas estes painéis têm muito mais para além das células solares, têm ainda:

1 – Elementos de aquecimento, tornando as estradas livres de neve ou gelo no inverno;

2 – Luzes LED para fazer linhas na estrada e sinalização;

3 – Armazenar e tratar águas da chuva poluídas;

4 – Proporcionam local para armazenar cabos de internet e de eletricidade, evitando os cabos aéreos que são mais sujeitos ao mau tempo e à queda de árvores.

Os “blocos”, que depois compõem a estrada, são fabricados com vidro reciclado.

Um estudo realizado no Reino Unido mostrou que os marcadores de LED nas estradas reduziram os acidentes noturnos em 70 %.


Se houver algum perigo na via, como por exemplo a presença de um animal ou um acidente súbito com outros carros, a estrada inteligente “sente” isso e avisa os condutores para abrandarem. Isto vai salvar a vida de inúmeros animais e manter as pessoas mais seguras.





A própria configuração dos estacionamento pode ser alterada conforme a necessidade, e os campos de jogos podem ser alterados conforme o desporto que se quer praticar.








Assista ao vídeo:









terça-feira, 13 de maio de 2014

Autoridades do Rio inauguram Projeto Maracanã Solar

Usina elétrica de geração solar ajudará a iluminar o estádio

A fonte de energia renovável, com capacidade para gerar até 500 megawatts por hora ao ano, está composta por 1.552 módulos fotovoltaicos distribuídos em uma área de 2.380 metros quadrados sobre o anel que suporta a cobertura do estádio.

O sistema de última geração para captar energia solar foi montado em uma estrutura metálica de 183 toneladas.

O gerador é capaz de atender o consumo anual de 240 residências e ajudará a iluminar o Maracanã durante as partidas e os grandes eventos dos próximos anos, incluindo o Mundial e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, segundo um comunicado do governo regional.

Trata-se do Projeto Maracanã Solar, uma iniciativa conjunta do Governo do estado do Rio de Janeiro, a distribuidora elétrica Light e o multinacional Electricité de France (EDF), uma das parceiras da Light.
As duas empresas elétricas financiaram o projeto, que teve um custo de R$ 12 milhões.

"É uma forma de dar prioridade à sustentabilidade do Maracanã", afirmou o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, na cerimônia de inauguração da usina.

Para o diretor do Grupo EDF no Brasil, Patrick Simon, a iniciativa mostra o compromisso da empresa francesa com as energias renováveis.

"O Maracanã Solar é um projeto inovador que marca a inserção da energia solar, uma fonte inesgotável, limpa e gratuita, na matriz energética do estado do Rio de Janeiro", disse Marco Antonio Donatelli, representante de Light.

O governo do Rio de Janeiro considera o Maracanã um lugar ideal para mostrar suas políticas de desenvolvimento sustentável.

"É uma grande conquista ver hoje o estádio mais famoso do mundo e terceiro local mais visitado do Rio de Janeiro combinando tecnologia com história do futebol. Será, sem dúvida, a usina solar mais conhecida do Brasil", afirmou o subsecretário de Projetos Especiais do governo do Rio de Janeiro, Rodrigo Vieira.


O Maracanã já conta com outras iniciativas para garantir sua sustentabilidade, como uso racional de água, reciclagem de água captada de chuva, aproveitamento de materiais reciclados e iluminação com lâmpadas eficientes.

Obama apresenta plano para tornar EUA líder em energia solar

"Estamos nos transformando em um líder global em energia solar, mas temos mais trabalho a fazer", declarou o presidente dos Estados Unidos.


Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou nesta sexta-feira um plano para melhorar a eficiência energética e impulsionar a produção e o consumo da energia solar no país, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono e consolidar o país como "líder global" no uso dessa fonte renovável.

"Estamos nos transformando em um líder global em energia solar, mas temos mais trabalho a fazer", declarou Obama em um discurso em Mountain View, na Califórnia, onde apontou o ano 2020 como meta para escorar essa estratégia.

O presidente, que antecipou há meses sua meta de reduzir em 17% até 2020 as emissões de gases que ocasionam o efeito estufa, em relação aos níveis de 2005, apresentou hoje uma série de iniciativas com as quais espera contribuir para esse objetivo, fundamental para sua promessa eleitoral de lutar contra a mudança climática.

Obama anunciou um investimento de US$ 2 bilhões para reduzir o consumo em edifícios federais, e 300 alianças com dúzias de empresas, que gerarão mais de 850 megawatts de energia solar, o suficiente para alimentar 130 mil casas.

"Estes projetos mostram que há formas rentáveis de combater a mudança climática e criar emprego ao mesmo tempo", assegurou o presidente em um centro comercial da cidade.

"A longo prazo, isso será bom para a economia", acrescentou, ao rejeitar os argumentos dos que se opõem aos investimentos em energias renováveis devido a seu custo.

"E, se não agirmos, a ascensão do nível do mar, a seca, os incêndios, as tempestades graves; tudo isso será ruim para a economia".

Entre os anúncios, que não requerem a aprovação do Congresso, estão propostas para usar mais energia solar em casas populares ou para pessoas de poucos recursos, e o compromisso de uma dúzia de companhias para aumentar seu uso da energia solar, entre elas Apple, Google, Yahoo!, Ikea e Wal-Mart.

"Hoje, não importa onde você viva ou onde faça negócios, a energia solar é cada vez mais barata e mais fácil de usar. Como cada vez mais negócios, cooperativas rurais e lares optam por essa fonte, os preços baixam cada vez mais, e empregos são criados", argumentou.

Os empregos no setor da energia solar aumentaram 20% nos EUA em 2013, segundo Obama, que acredita que a instalação de mais painéis solares pode reempregar os empregados da construção que ficaram desempregados após a explosão da bolha imobiliária.

"A cada quatro minutos, outro lar ou empresa americana passa a ser alimentado por energia solar, e cada painel é colocado por um trabalhador cujo emprego não pode estar no exterior", ressaltou.

O presidente lembrou, além disso, que o custo de um sistema de energia solar caiu 50% nos últimos três anos, enquanto a geração de eletricidade a partir dessa fonte nos EUA se multiplicou por dez desde 2009.

Uma das ações executivas anunciadas hoje permitirá ao Departamento de Energia organizar programas de formação em 400 centros públicos de educação superior de todo o país, a fim de formar 50 mil novos trabalhadores da indústria solar até 2020.

Obama também promoveu hoje sua iniciativa para melhorar a eficiência energética dos edifícios do país em 20% até 2020, à qual se somaram vários estados, cidades e organizações que implementarão essa estratégia em uma área "equivalente a 17 mil campos de futebol", segundo a Casa Branca.

Além disso, o presidente revelou o investimento de mais US$ 2 bilhões nos próximos três anos em melhoras de eficiência energética dos edifícios federais, o que eleva a US$ 4 bilhões o investimento total nesse área até 2016 e, segundo Obama, permitirá economizar "bilhões de dólares" em custos de energia.


Obama fechou, com esses anúncios, uma semana na qual se concentrou em impulsionar sua estratégia contra a mudança climática, a partir da publicação na terça-feira de um relatório elaborado por cientistas de todo o país, segundo o qual os efeitos da mudança climática já são sentidos em todos os cantos dos EUA.